terça-feira, 26 de janeiro de 2016

É tudo natural















Quem não se lembra dos remates dos telhados das casas antigas?
Reproduziam pombas, cabeça de crianças, pinos…
Encontrei o mesmo gosto, não nos construtores, pois são raras as casas que têm telha, mas entre as aves do céu, que abundam por ali.
Elas gostam mesmo dos remates…
Por estas terras missionárias até o remate dos telhados é natural…Tudo é genuíno!














Felizes os que moram na vossa casa Senhor…
Até as aves do céu encontram abrigo…” (Sl 83,4-5)

Pedi ao dono da seara

Memória de S. Timóteo e S. Tito

Então não é Jesus omnipotente?
Não pertencem as criaturas a quem as fez?
Então porque diz o Senhor: 
Rogai ao Senhor da messe que envie operários…?
Porquê?
É que Jesus tem por nós um amor tão incompreensível que quer que tenhamos parte com Ele na salvação das almas.
Não quer fazer nada sem nós.
O criador do universo espera a oração de uma alma pobrezinha para salvar as outras almas resgatadas como ela pelo preço de todo o Seu sangue.
(Santa Teresinha do Menino Jesus)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Paisagens do Céu (21)

























Vejo uma cruz dehoniana no céu do Luau, na fronteira de Angola.

Será que os dehonianos estão no céu?
Ou será que o céu está com os dehonianos?

Será que essa cruz está apenas nos meus olhos?
Ou será que os meus olhos é que estão fixos nessa cruz?

Só sei que qualquer cruz só pode ser vista se olharmos para o alto:
"Quando for elevado, atrairei todos a mim.."

Corações ao alto!



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Deus é quem escolhe

6ª feira - II semana comum

A) Como é que Deus escolhe?

Deus não escolhe os qualificados
Mas qualifica os escolhidos.

Deus não escolhe os perfeitos
Mas aperfeiçoa os escolhidos.

Deus não escolhe os fortes
Mas fortalece os escolhidos.

Deus não escolhe os grandes
Mas engrandece os escolhidos.

Deus não escolhe os santos
Mas santifica os escolhidos.

Deus não escolhe aqueles que querem
Mas quer aqueles que escolhe.


B) Quem foram os primeiros a ser escolhidos?

Pedro aparece à cabeça das três listas dos apóstolos. O seu nome aparece citado 195 nos evangelhos, quando de todos os outros juntos apenas chegam a 130. João atinge 29 vezes.
Depois de Pedro vem André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu ou Natanael, Tomé, Mateus, o outro Tiago filho de Alfeu, Judas Tadeu e Simão o cananeu. Judas Iscariotes encerra sempre.
Pedro apresenta a personalidade mais vigorosa do grupo, homem de uma peça só, bloco de granito. Generoso, sincero. Líder, duro nas palavras…
André é irmão de Pedro, pescador como ele, mas de caráter diferente. Um místico à sua maneira. Tímido, profundamente religioso, mais constante do que o irmão na procura. Austero. Um bom padroeiro para as igrejas orientais.
Tiago Maior, Homem impetuoso e de temperamento vivo. Ambicioso e violento, fogo do céu ou trovão (Lc 9, 54)
João irmão mais novo de Tiago. Ar de juventude. Coragem. Culto e bem relacionado.
Filipe de Besaida talvez também pescador. Comunicador, simples, sincero
Bartolomeu ou Natanael. Místico e realista. Cauteloso, desconfiado.
Tomé, contraditório. Apaixonado para arriscar tudo (Jo 1, 16); quer saber o caminho, é sincero, cauteloso quanto à ressurreição.
Mateus, alma plurifacetada, ordenado, metódico, generoso
Tiago Menor, nada dizem os evangelhos, mas era primo carnal de Jesus, filho da outra Maria, irmã da Mãe de Jesus. Detesta inveja, mentira, murmuração. Duro nas palavras. Chicote para os ricos.
Judas Tadeu, irmão mais novo deste Tiago Menor. Ternura… nas cartas, amados e queridíssimos.
Simão, 11º apóstolo. O cananeu revolucionário.
Judas Iscariotes.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

David e Golias

4ª feira - II semana comum

O futebolista brasileiro Wendell Lira, há poucos dias, ao receber o troféu do Melhor Golo FIFA 2015, no seu discurso de agradecimento falou assim:
 “Quando Golias apareceu todos olhavam para ele e falavam: Ele é muito forte, ele é muito grande. Não há como vencê-lo. E David quando olhou para Golias disse: Ele é muito grande, não tem como errar.

De facto a dimensão dos nossos obstáculos depende do ponto de visto de cada um… 
O povo comparava David com Golias, enquanto David comparava Golias com Deus.
O povo olhava para o pequeno David e via-o já derrotado:
- Tão pequeno que será impossível vencer!
David, por sua vez olhava para o seu obstáculo e pensava:
- Tão grande que é impossível não acertar e vencer.
David ao caminhar contra Golias via-o já com um olhar de vencedor e isso fez a diferença. Não olhava para o tamanho do seu adversário, olhava sim para o tamanho do seu Deus.

E toda a gente viu quem era o maior...
Antes do tiro, David dava pelos joelhos ao gigante.
Depois do tiro, o gigante deu pelos pés de David.
Porque Deus estava com David e David estava com Deus.
Com Deus nada é impossível!


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cenas de Misericórdia

Ou a Misericórdia em ação.

Personagens:
Narrador, Madalena, Joaquina, Voz off, Mendigo, Prisioneiro, Prostituta, Sacerdote.

Narrador:
- No fim da celebração da missa, numa paróquia da nossa cidade, duas senhoras aproximaram-se do Sacrário e fizeram, cada uma, o seu pedido.
Madalena:
- Senhor, neste dia, queria convidá-lo para cear comigo. Estou sozinha, não tenho muito, mas gostaria que passasse lá por casa.
O Senhor fez-se-lhe ouvir: (voz off)
- Sim, irei a tua casa. Vai e aguarda a minha visita.
Joaquina:
- O quê? Esta pobretana convidou o Senhor para cear com ela? Sabe lá o que é uma ceia! Eu vou preparar um magnífico banquete para o Senhor e vou já convidá-lo. Senhor, nesta noite vou ficar por casa e queira dar-me a honra da vossa presença na minha mansão?
O Senhor fez-se-lhe ouvir: (voz off)
- Sim, irei a tua casa. Vai e aguarda a minha visita.
Narrador:
- Ao chegar a casa a Joaquina começou de imediato a fazer planos.
Joaquina:
- Vou já pôr em movimento todos os meus empregados para deixar tudo impecável para quando o Senhor chegar. Prepararei a melhor receção de sempre, com tudo o que há do bom e do melhor.
Narrador:
- Entretanto a Joaquina foi surpreendida por alguém que bateu à porta. Era um mendigo…
Mendigo:
- Boa noite, minha senhora, por favor dê-me um pouco de comida, um pão serve. Há quatro dias que não como nada.
Joaquina:
- Olhe, meu amigo, estou à espera de um convidado muito especial e como você deve compreender não tenho muito tempo para atender a si. Hoje não posso. Volte outro dia… ou bata a outra porta…
Narrador:
- O mendigo foi embora sem nada levar. Mas não desistiu e bateu a outra porta.
Mendigo:
- Muito boa noite, minha senhora. Por favor dê-me algo para comer. Há quatro dias que não tomo nada…
Madalena:
- Meu filho, também sou pobre e sei o que é passar fome… Tome estes dois pães… Estavam reservados para uma visita que espero… mas tudo se arranjará. Vá assim reconfortado com este pouco.
Narrador:
- Na mansão da Joaquina tudo brilhava e estava preparado para o lauto banquete. Eis que novamente alguém bateu à porta.
Joaquina:
- Desta vez será o Senhor… Vou já…
Prisioneiro:
- Boa noite minha senhora… preciso da sua ajuda… não tenho família, foi liberto hoje da prisão e só preciso de uma pequena ajuda, talvez um pequeno trabalho para começar e ganhar algum dinheiro ou uma pequena esmola. Pode então ajudar-me nalguma coisa?
Joaquina:
- Deve estar a gozar comigo… Logo neste dia em que estou superocupada vem ter comigo um desgraçado… Aqui não é a santa Casa da Misericórdia… Vá procurar ajuda noutro lugar… Desapareça… Deixe livre a minha porta pois estou à espera de alguém muito importante.
Narrador:
- O prisioneiro então foi pedir ajuda a outra porta.
Prisioneiro:
- Por favor, preciso da sua ajuda. Dê-me algum trabalho para que possa ganhar algumas moedas…
Madalena:
- Ó rapaz, trabalho não tenho para te contratar, mas tenho aqui umas pequenas moedas que te servirão para começar… Toma-as… e coragem para continuares em frente.
Prisioneiro:
- Muito obrigado. Que o Senhor lhe pague e a abençoe…
Madalena:
- Vai em paz… de facto estou à espera do Senhor, mas basta-me a sua companhia…
Narrador:
- Madalena estava admirada pelo Senhor ainda não ter chegado. Joaquina já estava cansada e impaciente pela demora…
Joaquina:
- A comida vai esfriar… E nem quero pensar que se pode estragar… Mais valia ter marcado exatamente a hora… pois tenho mais que fazer. Onde é que já se viu ficar assim uma pessoa dependurada à espera… mas talvez o Senhor não tenho um relógio tão perfeito como o meu…
Narrador:
- Enquanto assim pensava no seu coração a campainha suou… Ela pôs-se de pé num salto e de imediato abriu a porta… e grande desilusão!
Joaquina:
- Mas que significa isto… O que faz uma mulher de má vida à minha porta? Desanda… não quero que ninguém a veja por cá…
Prostitua:
- Boa noite… Preciso só de um casaco velhinho para me abafar…
Joaquina:
- Aqui não há nada velho. Era só o que faltava!
Prostituta:
- Então podia fazer o favor de me dar um casaco novo? Também serve…
Joaquina:
- O que pensaria o meu convidado especial se a visse cá?! Volte para a sua vida suja… e não me comprometa.
Narrador:
- E com violência Joaquina virou as costas à mulher fechando-lhe a porta na cara. A mulher, a tremer de frio, foi bater à outra porta.
Madalena:
- Finalmente, deve ser o Senhor…
Prostituta:
- Boa noite… Estou cheia de frio… Podia dar-me algo para me cobrir? Um casaquinho velho serve.
Madalena:
- Claro. Olhe, fique já com este que trago aos ombros… E espere, leve também esta mantinha…
Prostituta:
- Obrigado, minha Senhor… Que Deus lhe pague a sua generosidade.
Madalena:
- Não tem de quê. Com tantas pessoas a precisar de ajuda, com certeza que Deus não se vai lembrar de mim… Vá na paz de Deus.
Narrador:
- Madalena e Joaquina não percebiam a demora do Senhor. Teria acontecido algum imprevisto? A Joaquina começou a desconfiar que o Senhor estaria com certeza na casa da Madalena, pobre criatura... Ele não sabia o que estava a perder. Por sua vez a Madalena pensava que talvez o Senhor estivesse a ajudar quem mais precisasse, talvez até a sua vizinha rica, a Joaquina.
E logo pela manhã foram as duas para a Igreja para junto do sacrário.
Iam começar a questionar o Senhor… quando ouviram o Sacerdote a proclamar:
Sacerdote:
- Vinde benditos de meu pai… Pois tive fome e destes-me de comer… tive sede e destes-me de beber… era peregrino e me acolhestes…
Madalena:
- E quando, Senhor, é que te vi com fome, com sede, peregrino e te dei de comer e te acolhi?
Sacerdote:
- Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus pequeninos foi a mim que o fizestes… Fui a mim que me deste os dois pães, as últimas moedas… ou o teu casaco e a mantinha de ontem à noite.
Joaquina:
- Calma aí! Isso não vale. Quer dizer que o Senhor me veio visitar, mas disfarçado? Como é que eu devia saber que era Ele? Já sei o que vou fazer daqui para a frente: terei muito cuidado em atender quem se aproximar de mim… talvez seja o Senhor disfarçado. Que Deus tenha misericórdia de mim!


domingo, 17 de janeiro de 2016

Paisagens do Céu (20)



















Gato branco a espreitar lá do céu!
Será o mesmo gato que um dia foi à igreja ouvir o meu sermão?
Como o vi tão devoto, não admira que tenha ido diretamente para o céu.
(Conferir in Foi na Serra de Água, Bernardino Trindade e David Quintal, Grafimadeira, Funchal, 2010, página 94-95)

Sermão aos gatos

Estava eu na homilia ou na prática, como se diz na minha terra. O inverno lá fora era agreste. As pessoas encolhidas e bem abafadas nem levantavam a cabeça. A porta meio encostada foi suficiente para deixar passar um intruso. Continuei a minha pregação, mas com os olhos fixos no gato que avançava pelo corredor central da igreja. Os meus ouvintes aperceberam-se e começaram a seguir com um olhar disfarçado. Mesmo à frente do altar, o gato virou-se para o lado do ambão, onde eu pregava. Então parou, deitou-se e devotamente dirigiu a cabeça em direção ao pregador. Um sorriso aflorou no rosto de todos dos presentes. Eu fiquei sem palavras, surpreendido, quer pela ousadia do felino, quer pelo atrevimento do pessoal, que já não me dava ouvidos. Foi então que em voz alta rezei a Santo António:
“Ó Glorioso Santo António, vós pregastes um dia aos peixes, pois que os humanos não vos queriam dar ouvidos, ajudai-me hoje a pregar a este gato, que nos visitou para que os meus ouvintes se possam ver espelhados nesta figura tão familiar, tão doméstica, mas tão edificante… - respirei fundo e continuei, dirigindo-me ao fiel atrasado – Até que enfim, gato atento, abriste os olhos. Não estiveste apenas 9 dias com os olhos fechados depois de nasceres, mas só hoje conseguiste ver o caminho para chegar até aqui. Mais vale tarde do que nunca. E aqui entraste com os olhos abertos e assim os conservas… pois rezar é abrir os olhos da fé.
Mesmo brincalhão e travesso, sabes comportar-te bem na Casa de Deus. É certo que alguém estranha a tua visita, mas, mesmo assim, tiveste a coragem de enfrentar esses preconceitos. Não te importaste com o olhar repreensivo dos presentes para vir até aqui. Nem te contentaste, como muitos, em ficar junto à porta, a acompanhar de longe a celebração, prontos para desandar.
Aproximaste-te do altar do Senhor, com patinhas de lã, sem fazer barulho, sem chamar a atenção, sem incomodar nem perturbar. Vieste para ouvir e o silêncio é uma disposição do espírito.
As tuas orelhas estão altivas lembrando as palavras de Jesus: Quem tem ouvidos para ouvir que oiça!
Como sabes respeitar esse lugar! Aqui não fazes uma corcunda, não ressonas, nem te afagas com a língua, como fazes a torto e a direito na tua casa. Aqui escutas atentamente, olhas devotamente e rezas com todo o corpo. Não precisas de miar ou de usar outra linguagem para rezar. Respiras apenas, pois a oração é a respiração da alma…
Tu nos ensinas que a presença de Deus não precisamos de fugir dos cachorros que nos incomodam, nem precisamos de perseguir os ratos das nossas tentações. Aqui todos somos irmãos e que ninguém tenha medo de nós.
Finalmente, a tua presença aquece o ambiente, anima a comunidade e afugenta a solidão. Quem nos dera sermos todos assim tão amorosos e calorosos, mas sem empatar amigo nem exigir recompensa. Tu apenas roças, tocas ao de leve, acenas que estás perto, tal como nós devemos ser próximos uns dos outros.
Caro irmão gato, caros cristãos, foi este o meu sermão. Deus fará o resto.
Ámen.”
Ao retirar-me para o altar, o piedoso intruso levantou-se e, com toda a calma, dirigiu-se para a porta da igreja, saindo sem hesitações. A comunidade continuava cada vez mais espantada. Ainda tive tempo de comentar:
“O gato veio só para ouvir o padre. Ele agora foi-se porque tem pressa de pôr o sermão em prática. Aliás, como ele está bem informado! Como antigamente, quem ainda não era batizado só estava na celebração até ao final da pregação, pois só podia participar na mesa da Palavra e não na mesa da Eucaristia. Este gato, com certeza, é apenas catecúmeno…”


sábado, 16 de janeiro de 2016

Bodas de Caná



Ano C - II domingo comum

Ensinava S. Máximo de Turim, no século V que:
“O cristão é semelhante ao vinho vigoroso e rubro.
Todas as coisas da criação se estragam com o tempo, só o vinho melhora ao envelhecer.
Ele perde todos os dias a sua aspereza, e adquire um buquê ou aroma macio, um sabor rico.
De igual modo o cristão, à medida que o tempo passa, perde a aspereza da sua vida pecadora, adquirindo a sabedoria e a benevolência da Trindade Divina.”























1ª. Maria
Se as primeiras palavras de Maria no Evangelho são: Faça-se em mim segundo a tua palavra…, as suas últimas palavras encontram-se no Evangelho de João, no relato das bodas de Caná: Fazei tudo o que Ele vos disser.
Maria é Mãe de Cristo porque ouve a Palavra de Deus e a põe em prática. Ela é Mãe de todos os crentes e as suas últimas palavras dizem-nos para escutar a Palavra de Deus e a pôr em prática.
Mais tarde Jesus concluirá: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.

2ª. Maria e Jesus
A resposta de Jesus é dura: Mulher, que temos nós com isso?
Uns interpretam como: Porque me vens incomodar com isso?
Outros: Que tenho eu contigo, mulher?
Ou Quem te incumbe a ti disso, mulher?
Ou haverá alguma divergência entre nós? Não creio, de acordo.
No início da vida pública de Jesus, Maria continua a ser a Sua Mãe, continua a dar-lhe à luz...

3ª. Água, vinho e Sangue
Os serventes enchem as talhas de água, mais de 600 litros, que se transformaram em vinho. As bodas duravam uns três dias a uma semana.
- Orígenes explica que este vinho novo é a doutrina nova de Cristo.
- Éfrem dirá que o vinho menos bom é a lei de Moisés e o melhor é a graça e a verdade de Jesus.
- Irineu verá neste vinho de Caná o símbolo sacramental do sangue eucarístico.
Conclusão: O milagre da transformação da água em vinho é anúncio de um milagre maior que é a transubstanciação do vinho em Sangue de Cristo.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Quatro Amigos

6ª feira - I semana comum

Tal como o Paralítico do Evangelho precisou de 4 amigos para o transportar até Jesus, também eu preciso de outros tantos amigos para me ajudar quando estiver desanimado, abatido, fraco, sem esperança ou à margem de tudo e de todos.

Quais são os 4 amigos que me podem levar até Jesus?

1º - O amigo que se chama Coragem - para me levantar e avançar.
2º - O amigo chamado Paciência - para me aguentar e resistir
3º - O amigo Confiança - para me entregar e me abandonar.
4º - O amigo - para me curar e transformar.

Se eu tiver estes 4 no meu círculo de amigos, com certeza um milagre acontecerá!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Não digas nada


5ª feira - I semana comum

Jesus advertiu-lhe:
Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te no templo… e oferece…

Não deve falar com a voz, anunciar com a língua, proclamar com a boca…
É preciso mostrar com gestos, contagiar com o exemplo, divulgar com as obras…

Mais do que palavras, ações; mais do que pregações, orações; mais do que discursos, testemunhos… e acima de tudo gratidão!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Paisagens do Céu (19)





















Por que será que das chaminés do céu sai sempre e só fumo branco?






















É para os Anjos não sujarem as suas penas…


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Obras de Misericórdia Alternativas



Há as obras de misericórdia corporais, as espirituais e….as alternativas.

Conta Santo Ambrósio (séc. IV) que “um pobre mendigo que não sabia ler, destinara uma parte das esmolas recebidas, à compra de um livro dos Evangelhos que trazia sempre consigo ao esmolar à porta da Catedral de Milão. Quando um transeunte dizia que não podia dar-lhe esmola, ele insistia:
- Fazei-me então uma maior caridade, lêde-me uma página deste livro, e ficar-vos-ei tão reconhecido como se houvéreis dado uma moeda de ouro!”



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Escolheu pescadores

2ª feira - I Semana comum

Pedro era pescador…
Se o Senhor tivesse escolhido um orador, este poderia dizer:
- Escolheu-me pela minha eloquência!
Se tivesse escolhido um senador, este poderia dizer:
- Escolheu-me pela minha dignidade!
Finalmente, se tivesse escolhido um imperador, este poderia ter dito:
- Escolheu-me pelo meu poder…
O Senhor Jesus escolheu pescadores:
- Dai-me - diz o Senhor, pelo contrário - dai-me aquele pescador inculto e iletrado, dai-me aquele homem com quem o senador não se dignaria discutir a compra de um peixe. Dai-me esse homem e assim se verá que eu fiz tudo. Eu poderia ter escolhido o senador, o orador, ou o imperador… mas estou mais seguro com o pescador.