segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mediação dos Sacerdotes


Jesus vem até nós através dos homens, sobretudo pelos sacramentos.
Neles actua Jesus por meio dos sacerdotes.
Comunica a Sua graça de modo ordinário por meio do Baptismo, da Eucaristia, da Confissão e dos outros sacramentos.

Dois amigos foram à missa e ambos foram à comunhão.
Um deles não era muito praticante e o amigo felicitou-o por ter ido comungar e se ter confessado. O outro respondeu:
– Eu confessei-me a Deus, porque os meus pecados são coisa entre mim e Ele e o padre não tem nada que se meter.
O colega, que não era tonto, disse-lhe:
– Mas tens de levar esse raciocínio até ao fim. Não deves ir receber a comunhão das mãos do sacerdote. Tu próprio pegas no pão e dizes as palavras da missa e comungas depois.
O outro percebeu a estupidez da desculpa que tinha dado.

Jesus quis servir-se de intermediários.
Ao instituir os sacramentos, deu-lhes a força para nos comunicarem a graça, se os homens os realizam ou recebem como Ele os instituiu.
Neles Jesus actua ainda hoje servindo-Se do ministério dos sacerdotes.
Podia ter feito doutro modo? Sem dúvida.
Mas a Igreja e cada homem têm de respeitar a vontade de Jesus, aquilo que ensinou e instituiu. Se alguém se deixa cegar pelo orgulho não pode acolher a graça.

Inspirado em http://www.cliturgica.org/artigo

Visitação

31 de Maio - Festa da Visitação da Virgem Santa Maria

A visitação lembra-nos que Jesus vem até nós através dos homens.
Ele foi visitar Isabel através de Maria...
Ainda hoje é assim:
Deus visita-nos através dos nossos irmãos.
E Deus visita os nossos irmãos através de nós.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amores de Deus

Ano C - Solenidade da Santíssima Trindade

A Santíssima Trindade é a manifestação do amor inesgotável de Deus. Ele é Pai criador mas também Irmão redentor e Espírito santificador. Tudo isto porque é Amor:

Perguntaram-me quem é Deus.
Eu, alegre, respondi
que era a melhor melodia
que até agora já ouvi.

Mas um surdo ali estava,
e para ele olhei.
Compreendi que estava errada
esta resposta que inventei.

Pensei então que Deus
era palavra ou poesia,
mas o surdo também não falava
e conhecer tal Deus não podia.

Que pergunta mais difícil!
Como O irei definir?
Talvez a melhor sensação
que alguém possa sentir.

Minhas mãos arrepiaram-se
e começaram a tremer;
quantos homens como eu,
que nem mãos chegaram a ter?

Talvez o melhor perfume,
o melhor cheiro ou algo parecido,
mas parece não haver nenhum
que afinal não seja enjoativo.

A coisa mais saborosa não será,
pois a minha língua pode mostrar
que nem sempre
é capaz de saborear.

Só me falta um sentido,
este, com certeza, servirá:
Deus é a luz
que nunca se apagará.

Mas como pode um cego
este Deus experimentar?
Procurarei outra resposta
que a todos possa contentar.

Quem é Deus?
Pois já sei o que responder
e toda a gente
será capaz de entender:

Não é música, nem poesia, nem luz,
mas seja para quem for,
Deus é mais do que um amigo,
Deus é amor.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mae dos filhos de Zebedeu

4ª Feira - VIII Semana Tempo Comum

A mãe dos filhos de Zebedeu pediu a Jesus:
- Deixa que estes meus dois filhos fiquem um à tua direita e outro à tua esquerda.
Jesus disse-lhe que não.
Esta nega entristeceu a mãe e os filhos.
Só mais tarde compreenderam que essa nega de Jesus afinal foi um grande benefício:
É que Jesus recebeu a seu lado dois outros ‘irmãos’ – foi no alto do Calvário. A seu lado direito estava um crucificado e no lado esquerdo outro crucificado.
E a mãe dos filhos de Zebedeu agradeceu comovida não ter sido atendida naquele dia.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Primeiro ou último


3ª Feira - VIII Semana Comum

Os últimos serão os primeiros
E os primeiros serão os últimos


- Quem disse isto, com certeza estava em último lugar e queria assim justificar a sua posição e a sua aspiração.

- Ou quem disse isto não sabia bem qual a direcção ou o rumo da fileira em que se encontrava, pois tanto podia estar no começo ou no fim ou virar para um lado ou para o outro.

- Mas o que interessa é que quem disse isto não quer que eu esteja nem no princípio nem no fim, nem em primeiro nem em último, mas quer apenas que eu esteja no meio, pois é aí no meio que está a virtude.

sábado, 22 de maio de 2010

Festa da Cebola

A minha terra natal, Caniço, celebra neste fim de semana a XIII Festa da CEBOLA. A esse propósito partilho uma reflexão inspirada na Cebola.
TEOLOGIA DA CEBOLA

Há muita semelhança entre a nossa vida e a cebola.
O biblista Carlos Mesters, num dos seus livros, apresentou esta comparação com o objectivo de chamar a atenção para aquilo que em nós é passageiro. A vida de um cristão deve ser uma constante procura de perfeição e nessa caminhada vamos sendo lentamente burilados ou, literalmente, descascados. O drama é que, à medida que as nossas cascas vão sendo arrancadas, entre dores e lágrimas (não pela irritação causada aos olhos pela cebola) tomamos consciência, para nossa surpresa, de que há ainda mais cascas.
De facto, a existência humana é constituída por muito suor, trabalho árduo, vigilância constante e perseverança. Os que se contentam com uma vida superficial nunca se preocupam em arrancar as cascas. Vivem acomodados. Neste carnaval, precisamos de arrancar as nossas máscaras, disfarces ou cascas que transportamos e que precisam de ser aliviadas. Não nos surpreendamos, porém, se depois de encararmos esses desafios, chegarmos à decepcionante conclusão de que a cebola ainda tem muitas camadas para serem retiradas. Este processo manifesta o nosso desejo de arrancar tudo o que atrapalha a vida. Quanto mais arrancarmos o que está a mais, maior liberdade e dignidade encontraremos. É preciso desacomodar-se, libertar-se, aliviar carga inútil que transportamos e que torna a nossa vida pesada.
Não basta fazer de conta, converter uma parte da nossa vida. Tal como na cebola, as camadas cobrem por inteiro esse universo, assim também na nossa vida é preciso ter a ousadia de uma conversão total. Daremos conta da nossa fragilidade e vislumbraremos melhor o íntimo de nós mesmos com a seiva nova de Cristo.
Nada de temores, pois é na medida em que as cascas são arrancadas que descobrimos a força do nosso interior.
Há quem aplique esta comparação ao tempo. Aliás, antigamente designava-se de cebola o relógio de bolso, por ser redondo e por ter várias camadas como a capa, a tampa, a protecção etc. Assim o tempo é uma espécie de cebola que vai perdendo os seus dias ou as suas cascas, até nos levar à hora da verdade, do encontro com o essencial no mais íntimo de nós mesmos.
Cada um pode desfazer-se das suas capas e descobrir bem dentro de si a força da alma.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O segredo de Deus

Ano C - Domingo de Pentecostes

Alguém veio dizer-me que o Espírito Santo é em nós, o que o açúcar é no chá.
Acontece algumas vezes que não achamos bom o chá.
Descobrimos então a causa disso quando se chega ao fundo da chávena: era o açúcar.
Havia açúcar lá, mas estava todo no fundo.
Teria sido necessário mexer.
Talvez o que esteja a faltar à nossa vida também tenha ficado no fundo.
A nossa vida talvez não tenha o sabor esperado porque não temos a coragem de ir ao fundo das coisas.
Fazemos caretas como ao tomar o chá sem açúcar.
Precisamos de fazer o esforço de mexer a vida, de tocar nos segredos de Deus em nós, para que o Seu Espírito possa adoçar o todo que somos.
Assim o Espírito Santo é este segredo de Deus em nós.
O Espírito está aí mas é preciso mexer.
O Patriarca Atenágoras escreveu que sem o Espírito Santo, Deus fica longe;
Cristo permanece no passado;
o Evangelho é letra morta, a Igreja é uma simples organização;
a autoridade é um poder;
o culto, uma velharia.
Mas, no Espírito, o cosmos é enobrecido;
Cristo torna-se presente;
o Evangelho faz-se vida;
a Igreja realiza a comunhão...
É preciso mexer o que Deus pôs dentro de nós.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Terço (35)

Gloriosos

Os sacramentos no terço
ou o terço dos sacramentos

Um sacramento é um sinal da presença de Deus nos momentos essenciais da vida do homem.
Unidos a Maria podemos saborear essa presença meditando nos sacramentos que o senhor nos oferece.

1º Mistério - A ressurreição de Jesus
Jesus ao passar da morte para a vida convida-nos a que passemos também para uma vida nova. Através do nosso Batismo nós ressuscitamos, passamos a viver em Cristo.
Rezemos por todos os baptizados para que vivam sempre como testemunhas da Ressurreição do Senhor.

2º Mistério - A ascensão de Jesus ao CéuCristo ao subir aos céus, despede-se da comunidade dizendo que estará sempre presente até ao fim dos tempos. É através da Eucaristia que marca presença, de maneira privilegiada no meio de nós. É também através da comunhão eucarística que nos elevamos até Deus.
Rezemos pelas vocações sacerdotais para que esta presença eucarística nunca falte à sua Igreja.

3º Mistério - A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos
Foi no Pentecostes que Cristo enviou o Espírito Santo, sinal da maturidade da comunidade que a torna anunciadora da Salvação. É no sacramento do Crisma que cada cristão acolhe o mesmo Espírito. A partir dessa maturidade, cada cristão assume a sua vocação matrimonial ou de consagração sacerdotal ou religiosa.
Rezemos pelos jovens que se preparam para o crisma para que possam ser cristãos amadurecidos e empenhados na Igreja.

4º Mistério - A assunção de Nossa SenhoraAo ser elevada ao Céu, Maria é exemplo de uma vida santa, imaculada. Também cada cristão tem oportunidade de se purificar através do sacramento da Confissão ou reconciliação.
Rezemos para que todos os pecadores possam converter-se e acolher o perdão e o amor de Deus Pai através da confissão.

5º Mistério - A coroação de Nossa Senhroa como Rainha dos Anjos e dos Santos
Ela é coroada rainha do céu e da terra. Na linguagem bíblica a coroação dos reis era assinalada pela unção com o óleo santo. Também hoje cada cristão pode ser ungido pelo Sacramento da Unção dos Enfermos para que, sempre e em toda a parte, estejam preparados para partilharem a glória eterna de Deus, na companhia da Virgem Santa Maria.
Rezemos por todos os doentes para que nunca lhes falte o conforto e a graça de Deus.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Da Terra ao Céu


Ano C - Domingo da Ascensão

Eu explicava às crianças da catequese o sentido da Ascensão do Senhor:
- Jesus, depois de ter cumprido a sua missão na terra, subiu ao céu, sua morada eterna.
Pareceu-me que a lição tinha sido clara quando surpreendi dois miúdos a falar baixinho. Então perguntei:
- Qual é a dúvida?
Um deles, meio envergonhado, começou a dizer:
- A gente diz que Jesus está na Igreja, está no sacrário. Agora o senhor Padre diz que ele subiu para o Céu. Então, em que é que ficamos?
Fiquei meio surpreendido com aquela questão. Nunca tinha pensado nesses termos e olhei, meio aflito, quase à procura de ajuda, para o seu colega. Este, sem mais demoras, resolveu a dúvida, respondendo de imediato:
- Olha, Ele mora no Céu mas trabalha na Igreja.
Comoveu-me a simplicidade destas crianças. Elas projectavam em Deus aquilo que viam no seu pai, em casa e no emprego. Nada mais certo. Deus tem a sua morada no Céu, mas exerce a sua actividade cá na Terra. E eu é que já não sei onde é que começa o Céu e termina a Terra. Jesus continua a sua acção aqui na Terra através de nós. Compete-nos agora fazer deste lugar de trabalho a morada de Deus, transformando a Terra num cantinho do Céu.
É este mistério que nós celebramos na Ascensão do Senhor.




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Terço (34)

Gloriosos

O canto da glória
ou a glória do canto

Rezemos o terço do Rosário, meditando nos mistérios gloriosos.
Cada Mistério será anunciado cantando a respetiva quadra com a melodia do Ave de Fátima (A treze de Maio).

1º mistério – A ressurreição de Jesus

Do escuro sepulcro
Jesus ressurgia,
na alma da Mãe
nasceu a alegria.

Ave, ave, ave Maria…

2º mistério – A ascensão de Jesus ao Céu

Ao céu mansamente
o Filho subia,
na alma da Mãe
cresceu a alegria

Ave, ave, ave Maria…

3º mistério – A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos

O Espírito Santo
na Igreja descia,
na alma da Mãe
cresceu a alegria.

Ave, ave, ave Maria…

4º mistério – A assunção de Nossa Senhora

Levada por Anjos
a Virgem subia,
na alma da Mãe
cresceu a alegria.

Ave, ave, ave Maria…

5º mistério – A coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Anjos e dos Santos

Coroada no céu,
que já merecia,
a Mãe goza enfim
da eterna alegria.

Ave, ave, ave Maria…



terça-feira, 11 de maio de 2010

Provações fecundas

3ª Feira da VI Semana da Páscoa

Na 1ª Leitura os apóstolos, mesmo na prisão, promovem a conversão do guarda da prisão que depois é baptizado juntamento com toda a sua família.
À primeira vista, a prisão era um impedimento para a evangelização, mas afinal foi uma feliz oportunidade.

Deus, ou quer impedir os males e não pode;
ou pode e não quer;
ou não quer nem pode;
ou quer e pode.

Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus.
Se pode e não quer, é invejoso: o que também é contrário a Deus.
Se nem quer nem pode, é invejoso e impotente: portanto nem sequer é Deus.
Se pode e quer, que é a única coisa compatível com Deus, donde provém então a existência dos males?

Por que razão é que Deus não os impede?
Porque há males que vêm por bem.
Parecem-nos males, mas afinal é um bem.
De facto, Deus escreve direito por linhas tortas.
Devemos muito mais do que pensamos às nossas provações.

As mãos que nos ferem,
os cães que nos mordem,
as doenças que nos roem,
os grilhões que nos amarram,
os fardos que nos esmagam:
são forçados a se tornarem os nossos auxiliares.

sábado, 8 de maio de 2010

Morada de Deus

Ano C - VI Domingo Pascal

Nesta etapa do tempo pascal há uma insistência na promessa do envio do Espírito Santo, nas leituras propostas. Mas afinal quem é o Espírito Santo?
Fiz esta mesma pergunta a um grupo de catequizandos.
Alguém, depois de alguma hesitação, respondeu:
- O Espírito Santo é uma Bandeira Vermelha que nós recebemos lá em casa.
Esta não era bem a resposta esperada mas não tive coragem de corrigir, lembrando-me das Visitas do Espírito Santo, tão comuns aqui na Madeira nesta época. E deixei-me levar por esta simbologia, tão ao gosto popular, que me fez compreender melhor a presença do mesmo Espírito.
Tal como os descobridores portugueses, aonde chegavam, plantavam aí a bandeira da Pátria e o estandarte da fé, assim Deus planta em nós a sua bandeira através da efusão do Seu Espírito.
Tal como um edifício ostenta a bandeira nacional, assim nós, morada de Espírito Santo, assinalamos assim a nossa pertença a Deus.
Além disso uma bandeira é sinal de festa. Nós somos a alegria de Deus.
É vermelha qual fogo que nos aquece e anima, que nos purifica como ouro no crisol, que nos aconchega como Espírito de amor junto à lareira...
Jesus promete fazer de nós sua morada.
O Espírito Santo é a bandeira dessa propriedade.
E se Ele é bandeira, então nós somos o seu mastro.
Aspiremos às coisas do alto.



Mês de Maria

8 de Maio

Estamos no mês de Maio, mês de Maria.
Estamos hoje no dia de Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças.

1. Mês de Maria
Livro publicado pelo Pe. Dehon em 1900. Tem como fundo as ladainhas lauretanas: As ladainhas são como os cânticos uma forma de oração poética e popular. Acumulam figuras e símbolos. Têm em conta assonâncias para ajudar a memória.
No Mês de Maria o Pe. Dehon extrai dos Padres, dos doutores da Igreja e dos santos o que melhor escreveram sobre Maria.
O Pe. Dehon escolhe os exemplos com o fim de demonstrar que o século XIX é o século de Maria. O autor predilecto neste livro sobre a Virgem é Santo Afonso Maria de Ligório. Inspira-se abundantemente na sua célebre obra As Glórias de Maria. Outras fontes importantes foram: São Francisco de Sales = Tratado do amor de Deus; São João Eudes = O Coração admirável da santíssima Mãe de Deus; Santa Matilde = O livro da graça especial; Santa Gertrudes = O Mensageiro do amor divino; Bossuet Y Bourdaloue = Sermões.

2. Consagração do mês de Maio a Maria
Já no século XIII, Afonso, o Sábio, rei de Castilha, havia associado a beleza de Maria à beleza do mês de Maio, em um dos seus cantos poéticos.
No século seguinte, o bem-aventurado dominicano Henri Suso, por ocasião da festa das flores, no primeiro dia de Maio, costumava trançar, com belas e viçosas flores, delicadas coroas para a Virgem Maria.
Em 1549, o beneditino, de nome Seidl, publicou um livro intitulado O mês de Maio espiritual.
São Filipe Neri já exortava os jovens a manifestar um culto particular a Maria, durante o mês de Maio, reunindo crianças em torno do altar da Santa Virgem para oferecer-lhe as flores da primavera.
No correr do tempo, os jesuítas recomendavam que, na véspera do dia primeiro de Maio, as pessoas deveriam erguer em seus lares, um altar a Maria, ornamentado com flores e luzes e, a cada dia do mês, a família deveria se reunir para fazer algumas orações em honra da Santíssima Virgem, antes de fazer um sorteio que indicaria, a cada um, a virtude que deveria praticar no dia seguinte.
Esta devoção mariana perpetuou-se, mundo afora, até os nossos dias. Então, neste mês que está a começar, não hesitemos: como as crianças da Idade Média, vamos oferecer a Maria, flores e orações!

3. Pensamentos do Pe. Dehon sobre Nossa Senhora
- A bondade de Maria Santíssima ganha todos os corações. (CA, Pág. 68)
- A morte do Sacerdote do Coração de Jesus é como uma missa suprema pela qual ele conseguirá sobre a terra adorar, dar graças, rezar, acreditar na misericórdia em união com Jesus imolando-se na cruz e no altar, com Maria co-redentora e rainha do clero. (CC 10/81919, Pág. 242)
- O Coração de Jesus e o Coração de Maria devem ser o grande livro da santificação dos homens. (VA, Pág. 93)
- Quem ama o divino Coração, ama a sua Mãe, pois a sua Mãe vive no seu Coração, e o seu Coração vive na sua Mãe. (CF, 15 de Novembro de 1880)
- Um único pensamento domina a minha jornada: A humildade… É a chave de todas as graças… É o resumo da vida de Jesus e de Maria. (NQ, 1887, Pág. 141)
- Vivamos em união com o Coração de Maria, para estarmos mais unidos ao Coração de Jesus. Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus, tudo a Deus e só a Deus por toda a eternidade. (NHV, volume III, Outubro 1865 – Outubro 1869, Pág. 183)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Escolher primeiro

6ª Feira - V Semana da Páscoa

Do Evangelho de Hoje:
"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi..."


Reflexão de Santo Agostinho:

Procuremos entender a vocação própria dos eleitos, os quais não são eleitos porque creram, mas são eleitos para que cheguem a crer.
O próprio Senhor revela a existência desta classe de vocação ao dizer: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi (Jo 15: 16). Pois, se fossem eleitos porque creram, tê-lo-iam escolhido antes ao crer nele e assim merecerem ser eleitos. Evita, porém, esta interpretação aquele que diz: Não fostes vós que me escolhestes.
Não há dúvida que eles também o escolheram, quando nele acreditaram. Daí o ter ele dito: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi, não porque não o escolheram para ser escolhidos, mas para que o escolhessem, ele os escolheu. Isso porque a misericórdia se lhes antecipou (Sl 53:11) segundo a graça, não segundo uma dívida. Portanto, Deus escolheu os crentes, mas para que o sejam e não porque já o eram.
Pergunto: quem ouvir o Senhor, que diz: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi, terá atrevimento de dizer que os homens têm fé para ser escolhidos, quando a verdade é que são escolhidos para crer?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Terço (33)


Gloriosos

Rezando com os erros
ou o terço dos Erros

Os santos não são aqueles que nunca erraram, mas aqueles que aprenderam com os seus próprios erros.
É preciso aprender com os erros e tirar partido das nossas asneiras para podermos caminhar para Deus.
Vamos meditar nos mistérios Gloriosos e descobrir os erros ocorridos na escrita e as lições que podemos tirar daí.

1º Mistério – A ressurreição de Jesus
Meditemos na PÁZCOA de Jesus.
De facto a Páscoa ou a Ressurreição de Jesus deve escrever-se sempre com PAZ.
Depois de ressuscitado, sempre que aparecia desejava a PAZ aos seus discípulos. É por isso que hoje queremos meditar nas PAZCOA assim escrita.
Quem nos dera que a PAZCOA fosse sempre de PAZ…

2º Mistério – A ascensão de Jesus ao Céu
Contemplemos Jesus que subiu ao SEU.
De facto Jesus, na sua Ascensão, subiu ao seu lugar, donde viera e para onde nos quer levar. O Céu é seu e por seu intermédio também passou a ser nosso.
Jesus subiu ao SEU, porque o Céu é dele.
Quem nos dera que o nosso CÉU fosse sempre o SEU de Jesus…

3º Mistério – A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos
Contemplemos o ESPERTO Santo.
De facto o Espírito Santo é o esperto de Deus, é a Sabedoria divina que desceu sobre os Apóstolos e os tornou dinâmicos, ágeis e entendidos na pregação.
Agradeçamos este ESPERTO que é a Sabedoria Divino ou o Espírito que nos Santifica. Quem nos dera que todos os espertos fossem santos…

4º Mistério –
A assunção de Nossa Senhora
Contemplemos Nossa Senhora quando ASSUBIA ao céu.
De facto Nossa Senhora chamou o Céu, assobiou aos Anjos e Santos que a levaram para a glória celeste.
Assobiar é sinal de chamamento e de alegria ou festa.
Quem nos dera que todos nós também assobiássemos aos Anjos e Santos e que por nossa causa houvesse alegria no Céu.

5º Mistério – A coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Anjos e dos Santos
Contemplemos o CORAÇÃO de Nossa Senhora como Rainha do Céu.
A coroa de glória de Nossa Senhora é de facto o seu Coração Imaculado. Ela é a rainha do Amor e o seu Coração triunfará.
Quem nos dera que o nosso valor fosse do tamanho do nosso Coração e do nosso amor a exemplo de Maria Santíssima.


terça-feira, 4 de maio de 2010

Portas da fé

3ª Feira - V Semana da Páscoa

Da Primeira Leitura:
Contaram como Deus tinha aberto as portas da fé aos gentios.

Deus é assim:
Deus abre a porta, mas não obriga a entrar ou a sair.
Deus põe a mesa, mas não obriga a comer ou a beber.
Deus semeia, mas não obriga a germinar ou a crescer.
Deus propõe, mas não obriga nem impõe.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

São Filipe e São Tiago

3 de Maio
Festa de São Filipe e São Tiago menor, Apóstolos

São Filipe, segundo a tradição, foi missionário na Frígia e na Gálácia. No seu escudo aparecem dois pães e uma cruz. Os pães lembram o comentário de Filipe para Jesus, diante da multidão, para a qual Jesus multiplicou os pães (Jo, 6,5-7). A cruz lembra o seu martírio: foi amarrado numa cruz e apedrejado.







São Tiago Menor - Ver comentário de 1 de Maio de 2009, neste Bolg.

sábado, 1 de maio de 2010

O Amor é tudo

Ano C - V Domingo da Páscoa

Tudo provém do amor:

A vida... é o amor existencial.
A razão... é o amor que reflecte.
O estudo... é o amor que analisa.
A ciência... é o amor que investiga.
A filosofia... é o amor que pensa.
A religião... é o amor que busca a Deus.
A verdade... é o amor que se torna eterno.
O ideal... é o amor que sublima.
A fé... é o amor que transcende.
A esperança... é o amor que sonha.
A caridade... é o amor que ajuda.
A renúncia... é o amor que purifica.
A simpatia... é o amor que sorri.
A indiferença... é o amor que se esconde.
A paixão... é o amor que desequilibra.
O ciúme... é o amor que alucina.
O egoísmo... é o amor que se engaiola.
O orgulho... é o amor que delira.
Vaidade... é o amor que se embebeda.
O trabalho... é o amor que constrói.
Porque o amor é tudo.
Nisto conheceremos os filhos de Deus: se se amarem uns aos outros. E amar é seguir o coração:

Um idoso mandou parar o carro do missionário que vinha já cheio de pessoas para pedir boleia.
- Mas já não há lugar para ti...
O homem olha para dentro do carro e respondeu:
- Se no teu coração houver um lugar, encontrarás também um lugar no teu carro.
E de facto aconteceu.